Monitoramento de empregados em home office: MPT abre investigação contra banco Itaú

O monitoramento de empregados em home office voltou aos holofotes após o Itaú demitir cerca de mil funcionários em 08/09/2025, de acordo com estimativa do Sindicato dos Bancários. Foram dispensados trabalhadores de diversos setores sob a justificativa de incompatibilidades entre a marcação de ponto e a atividade registrada nas plataformas de trabalho durante o home office. Tal comportamento teria sido identificado por meio da análise de ‘cliques’ dos funcionários durante o período de trabalho remoto.

Procurado, o banco não informou a quantidade de demitidos, mas disse que os desligamentos são “decorrentes de uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”.

O MPT abriu investigação para apurar as recentes demissões de cerca de mil funcionários do banco Itaú, a maioria em regime de teletrabalho ou híbrido. Procedimento atendeu a representação protocolada pela deputada federal Erika Hilton em 11/09/2025. O órgão informou que iniciou o procedimento investigatório e deu à empresa o prazo de 10 dias para apresentar documentos, entre eles a relação dos empregados desligados nos últimos meses no Estado de São Paulo, em decorrência de eventual monitoramento.

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